Ultimamente temos ouvido falar bastante de "direitos humanos". Mas o que vem a ser o tal direitos humanos de que tanto falam? Na verdade o que caracteriza direito é uma regra de direitos fundamentais, proposta pela revolução francesa do século XVIII (1789), fundamentada no princípio da "Liberdade, Igualdade e Fraternidade". Quais são este tais direitos fundamentais de toda pessoa humana? Muito simples, nossos Direitos Fundamentais são "o direito a educação, a saúde pública e a segurança", todos os outros direitos, como o direito ao trabalho, dignidade, alimentação são oriundos dos direitos primários e igualitários a toda pessoa humana.
Mas o que dizer sobre direito de todos, quando pervertem o sentindo do tema para direito de alguns? O que temos visto são perversões da ideia de direitos humanos, quando seu sentido natural que é o de igualdade é transformado em direitos separatistas, dando a alguns nichos da sociedade direitos além do que seria público, igual e responsável. Não importa se você é negro, branco, amarelo, se é hétero ou homo, se é cristão, budista ou ateu. Todos devemos ter "direitos civis Iguais", não importando raça, cor, credo, etc.
Infelizmente o sentido da palavra direito tem sido pervertido, o movimento de poder tem promulgado direitos diferentes e o que deveria nos unir tem nos separado. São leis separatistas, que jogam negros contra brancos, norte contra sul, pobres contra ricos, trabalhadores contra patrões, mulheres contra homens e etc. O sentido de igualdade perde cada vez mais o seu significado. Quando permitimos e aceitamos que temos mais direito do que o outro somos culpados disso estar acontecendo, temos virado massa de manobra nas mãos de poderosos que apenas querem se perpetuar no poder e destruir a família e o país.
Constitucionalmente temos o direito a segurança, educação e saúde de qualidade, mas efetivamente não os temos. Quanto a saúde temos hospitais públicos falidos, sem remédios, sem médicos, sem equipamentos. Quanto a segurança perdemos o caráter punitivo das leis, vitimizando o bandido e criminalizando a vítima. Quanto a educação de qualidade o governo criou as políticas de cotas, para substituir a falta de qualidade do ensino. E pior, nós aceitamos tudo isto sem questionar, como se tivéssemos mesmo estes direitos que não temos, pois não são iguais.
Os pseudos socialistas e comunistas dizem que querem socializar, mas o que vemos são todos eles se apossarem da coisa pública. Neste caso vale a seguinte frase: " O que é meu é meu, o que é seu é meu também!" Socializam "entre eles" o que é do povo, mas o que é deles está bem longe das mãos do povo que dizem representar. É a artimanha do diabo... dividir para conquistar! E seguimos assim, aceitando e achando que temos mesmo estes "direitos" extras que não temos.
Renan Pinto
Teólogo